terça-feira, dezembro 30, 2008

Dos tamanhos

Percebes que a tua roupa era realmente muito curta quando entregas um vestido na lavandaria e a menina do balcão cobra-te a lavagem de uma blusa.

Adenda do dia 31: Divirtam-se muito esta noite e, já sabem, se beberem não conduzam... a melhor maneira de entrar no ano novo é vivinhos da silva. Façam o favor de ser felizes em 2009.

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Feliz Natal!

Muitos beijinhos, miminhos e abraços apertadinhos. *






*Se quiserem febre, tosse e dores, também se arranja.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Modo off

Esta semana pude verificar, empiricamente, a tal hipótese de que a ignorância tem relação directa com a felicidade. Alheia às fraudes de Madoff, à candidatura de Santana Lopes e à polémica sobre o sapato que - infelizmente - não acertou na cabeça do Bush, lá onde Milão começa (e ao mesmo tempo sem Milão muito por perto, até onde isso for possível - mas, acreditem, é um pouco possível), só pude reflectir sobre insignificâncias. E que bom que foi.

terça-feira, dezembro 09, 2008

terça-feira, dezembro 02, 2008

...

Interrompemos a programação normal deste blog nos últimos dias (trabalho, trabalho, trabalho; chatices, chatices, chatices) para uma pequena nota:

A Xana acabou de me enviar um e-mail com a notícia da sua última aquisição: estas botinhas Gucci.


Agora respondam rápido: qual dos sete pecados mortais me corrói as entranhas neste momento?

sexta-feira, novembro 21, 2008

Apresentando a nova colecção: "Diz que pensar dá jeito"

To make a long story short:
Fui à drogaria lá ao pé de casa e pedi um produto para tirar umas pintas de humidade no tecto da cozinha. O senhor sugeriu-me pulverizar com lixívia forte, vendeu-me a dita e um frasco pulverizador. E eu assim fiz. Abri as janelas, empoleirei-me no escadote e pimba!, lixívia nas pintas. Desapareceu tudo, uma maravilha. Mas do que é que eu me esqueci, perguntam vocês? De um pormenorzinho sem a mínima importância: a lei da gravidade. Assim, ao longo da semana tenho estado, pouco a pouco, a aperceber-me da maravilhosa descoberta de Newton: lixívia no telemóvel que estava em cima do frasco do esparguete, lixívia na mala que estava em cima do desumidificador, lixívia no avental pendurado na parede…
Não tarda nada faço anos. E o Natal também está aí à porta. Quem não souber o que me oferecer, aqui está: cérebro, precisa-se.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Sexiest man alive

E por mim... tudo bem!

2008
Os vencedores anteriores [por ordem, desde o primeiro, em 1985; em 1993 e 1994, a People não elegeu o Sexiest Man Alive - não sei porquê!].









P.S.: Rapazes, eu prometo algo, para breve, tendo em conta o vosso "target"... ;)

quarta-feira, novembro 19, 2008

Pintado de fresco

"Manda-me um sms quando saíres da manicura" é daqueles pedidos que só um homem é capaz de fazer.


terça-feira, novembro 18, 2008

Parabéns!!

Apaga hoje as 80 velas. Não parece nada, eu sei, mas há "gente" assim, por quem os anos não passam.
Como eu, apesar de um tanto ou quanto velha e acabada, ainda estou buéééé longe dos 80, não conheci um mundo sem Mickey, pelo que tenho dificuldade em imaginar o mundo sem ele. Sorte que os desenhos animados são assim, eternos.
E, por mais que a indústria se esforce, não há cá João Ratão, Topo Gigio ou Ratatui (sim, eu sei que este não é o nome da personagem, mas nunca consigo lembrar-me e, para o efeito, serve) que roubem o lugar ao rato mais fofinho do imaginário infantil.
Happy birthday, Mickey!


sexta-feira, novembro 14, 2008

Da crise*

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Já todos nos tínhamos espantado por “sexo” não constar na lista dos dez termos mais procurados pelos portugueses na internet no ano passado, sendo que em 2006 ocupava a primeira posição. Mas uma revelação maior chegou-me agora do Brasil: imediatamente antes de “sexo”, a expressão mais procurada foi “receita federal”. É, amigos, a crise chega a todos, de tal forma que agora os brasileiros, antes de foder, querem saber o quanto estão fodidos.

* ou "Quando a uma gripe se junta uma enxaqueca"

quarta-feira, novembro 12, 2008

A falha de Moisés

Tenho a certeza que o décimo primeiro mandamento dizia: "não estarás duas horas na rua, ao sol e ao frio, em pé, a ouvir lições de como usar uma câmara de filmar, quando estás com uma gripe que te deixa o corpo todo dorido e o cérebro sem capacidade de absorver informações novas".

segunda-feira, novembro 10, 2008

A sinceridade compensa.

Em Languedoc, no sul de França, os produtores aproveitaram a má fama dos seus vinhos para criar o "Le Vin de Merde".
Grande novidade. Nós, portugueses, também temos esse vinho, só que os nossos produtores não foram tão honestos e deram-lhe (muitos) outros nomes.






sexta-feira, novembro 07, 2008

O Reynaldo Gianecchini...

... despiu-se para mim.

E entretanto acordei? Não, eu não estava a sonhar. E não, também não bati com a cabeça em lado nenhum. Porque o Sorrisos não é egoísta, e porque eu gosto de ver as minhas leitoras (e leitores gay) felizes, ora espreitem aqui. E vão clicando na foto.

Quem é amiga, quem é?

terça-feira, novembro 04, 2008

E a maluca sou eu?

A Carla, a falar para ela própria enquanto, de nariz enfiado no armário, procurava uma revista que estava a precisar: "As revistas deviam ser como os cães: a gente chamava e elas vinham"...

A conviver com gente assim, como é que vocês querem que eu seja minimanente normal?!

sexta-feira, outubro 31, 2008

No ar

Hoje ouvi, na Radar, uma versão do "Bem bom", das Doce, cantada pelo Rui Reininho. Medo. Muito medo.

quinta-feira, outubro 30, 2008

Está tudo explicado.

Sempre que passo por um carro de uma escola de condução, é uma mulher que vai ao volante, na posição de instruendo. Conclusão: os homens não tiram a carta, ela é-lhes distribuída de uma forma qualquer que nós, mulheres, desconhecemos. Na fila dos bilhetes para o Benfica-Sporting, nas casas de banho dos centros comerciais, nos clubes de strip ou nos pacotes de Cheerios Mel e Amêndoas, não sei. Mas lá que não têm aulas, não têm. E o resultado está à vista, nos números da sinistralidade.

terça-feira, outubro 28, 2008

Como diz que disse?

A comunicação não é (só) aquilo que nós falamos, mas (também) o que os outros entendem. O problema é que há uma tendência na minha vida para as pessoas me entenderem errado quando eu quero dizer a coisa certa. Principalmente as pessoas do sexo oposto. Homens e mulheres falam línguas diferentes, não é novidade para ninguém. Sugiro, portanto, a bem das relações inter-pessoais, que a empresa que cria aquelas coisas fantásticas-e-extraordinárias-sem-as-quais-nenhum-de-nós-conseguia-viver que se vendem nas televendas, ou TV-shop, ou lá o que é aquilo, invente urgentemente um tradutor Vénus-Marte para ver se o ruído diminui e as coisas se descomplicam. Agradecida.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Hoje estou com a sensação que perdi o comboio

«Atenção, senhora passageira, o dia já vai quase nas 20 horas e você, apesar de não ter parado quieta, não fez nem metade daquilo que precisava. Informamos que o próximo dia novinho em folha, com direito a pessoas que a atendam do outro lado do telefone, e que lhe respondam aos e-mails, e lhe mandem as fotos e as informações que lhe fazem falta, só chega na segunda-feira. Aconselhamo-la a comprar já o bilhete e a certificar-se de que apanha mesmo esse dia, talvez sentando-se sossegada à espera, em vez de andar por aí a fazer mil e uma coisas e depois chegar esbaforida à estação, com tempo apenas de o ver partir. Obrigado.»

segunda-feira, outubro 20, 2008

Filosofando*

*ou "Dos boatos"
ou ainda "Há gente muito mesquinha e muito desocupada"

Preocupo-me imenso com a minha consciência e quase zero com a minha reputação. A minha consciência é o que eu sou, enquanto a minha reputação é o que os outros pensam que eu sou. E o que os outros pensam, with all due respect, é problema deles.

sexta-feira, outubro 17, 2008

Enquanto isso, numa galáxia muito distante...

Dizem que a vida é feita de escolhas, mas está visto que eu não sou lá muito boa nisso, pois em vez de escolher, acumulei. Acumulei cargos, funções e trabalho. Muito trabalho.
E, posto isto, o que é que eu estou a fazer enquanto fecho mais uma revista e preparo outras duas para fechar em menos de um mês, perguntam vocês? Organizo um projecto novo, claro, que quero ver se consigo que seja aprovado a tempo de começar no início do próximo ano, para ter... mais trabalho.
O quê? Quando é que eu ganho juízo? Ãh... pois... acho que ainda não é em 2009.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Volta Monica Lewinsky, estás perdoada.

A notícia não é nova, mas só agora é que chegou ao meu conhecimento, através de um daqueles e-mails que já vêm com mil e um “FW”. Vai daí, até é provável que vocês também o tenham recebido. Adiante. Parece que um tribunal de Chicago chegou à brilhante conclusão de que "Usar esperma para engravidar sem autorização do homem não caracteriza roubo, porque, uma vez ejaculado, o esperma torna-se propriedade da mulher”. Tudo porque um médico processou uma colega com quem manteve um relacionamento breve já há uns anos por danos morais, roubo e fraude, ao descobrir – quando ela interpôs uma acção a exigir pensão de alimentos – que ela tinha um filho seu. Segundo ele, durante esse breve relacionamento os dois fizeram sexo oral por três vezes, mas nunca houve penetração, pelo que acusa a colega de “traição calculada”, uma vez que esta teria guardado o sémen depois de fazerem sexo oral e, depois, utilizou-o para engravidar.

Ora eu nem sei se tal coisa é possível, mas, ainda assim, há uma pergunta que fica no ar e que não resisto a fazer às meninas que visitam aqui o estaminé: vocês cospem, engolem, ou… guardam no tubo de ensaio?

segunda-feira, outubro 13, 2008

TV

Um bocadinho de sentido do ridículo é constrangimento garantido frente à televisão. A Teresa Guilherme costuma fazer-me levar as mãos ao rosto com frequência, mas desconfio que um novo recorde foi batido nos três minutos que vi de “Momento da verdade”. Por que não mudei de canal logo ao fim de 10 segundos? Nem sei, acho que houve qualquer coisa no cenário que me atraiu.

quinta-feira, outubro 09, 2008

Iúúúú-úú!

Pois é, aqui estou eu, viva e tal. Desculpem a ausência, mas nem dá para tentar explicar como foi a minha última semana. Agora a coisa acalmou um bocadinho - não muito, claro, que é para não perder o hábito e o ritmo - mas, pelo menos, já consigo parar para respirar fundo. Ontem até fui ao cinema, vejam lá a loucura!! (By the way, ide ver o Destruir depois de ler, ide.)
Adiante. Vim contar-vos uma cena esquisita de sexta-feira passada (eu sei, eu sei... mas não deu mesmo para escrever nada antes). Saí da redacção tarde e más horas, claro, e, além do excesso de trabalho, a semana tinha sido psicologicamente penosa, com situações difíceis de gerir em termos de relacionamentos pessoais (pessoais, mas no sentido laboral da coisa). Conclusão: nem sei bem explicar porquê, mas o facto é que mal me sentei no carro comecei a chorar e só parei quando cheguei à porta de casa. Nervos, stress, tensão acumulada... whatever! Vai daí, não me apetecia muito entrar em casa e sentar-me em frente á televisão; precisava de abraços e mimos. Como o suspeito do costume não me atendeu o telefone, liguei a um amigo muito fofinho, que tem uma mulher igualmente fofinha, que não se importou nada que ele tirasse uma horinha para me dar atenção (eu só precisava de um abraço e depois queria mais era dormir). E lá fomos, a um bar calmo e simpático, comer uma tosta e beber um sumo. E foi então que a cena esquisita aconteceu - confessem, já se tinham esquecido que eu tinha uma cena esquisita para contar! Aqui vai:
O empregado do balcão tinha, certamente, dois empregos, sendo que aquele devia ser um part-time nocturno e o principal era, i'm pretty sure, num concessionário auto. Naquele momento, o coitado já tinha saído da concessão, mas o cérebro ainda não tinha feito a transição, de tal forma a sua linguagem era estranha. Juro que, a determinada altura, estava à espera que ele se virasse para mim e dissesse: “A senhora tem que experimentar este sumo de ananás. Está novinho em folha, nunca foi bebido por outra pessoa. O ananás chegou ontem, directamente da fábrica. E a senhora está com sorte, porque eu não queria oferecer este sumo a ninguém, tinha pensado em ficar com ele para mim, mas a senhora tem cara de boa pessoa, habituada às coisas boas da vida, e eu percebi que quer um sumo de qualidade, um sumo sem problemas, um sumo… de garagem".
Foi muito esquisito, mas serviu para animar a minha noite! Et voilá, aqui está um testamento, para compensar a semana de ausência. Ou então sou eu, que, depois das dezenas de milhar de caracteres que debitei nos últimos dias, já não sei escrever pouco ;)

quinta-feira, outubro 02, 2008

Vamos a casa, orçamentos grátis

Se alguém conhecer uma esteticista que faça serviços ao domicílio, passe-me o contacto, ó faxavôr. Quer dizer, não é bem ao domicílio, é mais ao local de trabalho. O que eu preciso é de alguém que se desloque à minha redacção e, enquanto eu continuo a debitar caracteres como se não houvesse amanhã, me vá arrancando pêlos dos sítios mais variados.
Este meu aprisionamento laboral começa a deixar-me parecida com o abominável homem das neves.

terça-feira, setembro 30, 2008

Os números perseguem-me

Ontem cheguei à conclusão de que tinha nada mais nada menos que a módica quantia de 46 páginas para escrever até ao final da semana. Ora sendo que já são 21:55h de terça-feira, e como também tenho que acertar e rever uma revista inteira, consegui escrever, até agora, seis páginas. Vai daí, estamos a três dias do fim da semana e faltam-me escrever… ora bem… 46… 6… bom, é fazer as contas.


P.S.: Isto não é propriamente um post, é mais um fiz-um-intervalo-de-escrever-para-escrever, ou um larguei-o-inDesign-e-vim-respirar-um pouco-de-blogspot. Qualquer coisa assim.

sexta-feira, setembro 26, 2008

Reboot...

Eu: Ora diga-me lá, tendo em consideração o meu habitual orçamento reduzido, quanto é que me custariam as fotos do concerto da Madonna?
Senhora da agência: Se for uma ou duas, xx €, se for três ou quatro, baixa para os xy €, entre as cinco e as 14, já só custam xz €…
Eu: (depois de um "f***-**!" mental) E isso é sem IVA, verdade?
Senhora da agência: Sim, acresce o IVA. Mas deixe-me ver, para a xxxxxx podemos fazer aqui um desconto… digamos, dois e meio por cento.
Eu: Com IVA ou sem IVA?
Senhora da agência: Ãh?
Eu: O desconto, sobre o preço com IVA ou sem IVA?
Senhora da agência: Ah. É sempre sobre o preço base. Mas só se comprar mais de duas.
Eu: E isso dava quanto por cada uma?
Senhora da agência: Então, se quiser três seriam os xy € menos dois e meio por cento. Mais IVA.
Eu: Pois… E isso é quanto?
Senhora da agência: Então, vê quantas quer, multiplica por xy € ou xz €, dependendo, e depois tira dois e meio por cento. E junta o IVA.
Eu: Certo, mas quanto é que isso dá?
Senhora da agência: Então, é fazer as contas. Multipli…
Eu: Olhe, esqueça, vou comprar à Lusa. É mais caro, mas pelo menos não me obrigam a fazer contas!

O que querem? Eu é mais letras. Quando o meu cérebro tem que pensar em números, os neurónios fogem, assustados, e, no meio do pânico, chocam uns contra os outros, e o único raciocínio que me ocorre é: “o sistema encontrou um erro fatal e será encerrado”.

quarta-feira, setembro 24, 2008

Depois admiram-se...

Maxi Pereira
Makukula
Katsouranis
Sidnei
Aimar
Di Maria
Balboa
Binya
Yebda
Urreta

Alguém consegue levar a sério uma equipa com estes nomes?!


P.S.: Já que aqui estão, aproveitem e espreitem este post, ó faxavôr, que assim escuso (gosto tanto deste verbo) de me duplicar. E depois digam-me que carro querem, para eu vos conhecer um bocadinho melhor... :Þ

segunda-feira, setembro 22, 2008

Les uns et les autres

Existem dois tipos de pessoas: as pessoas ao vivo e as pessoas por extenso. Umas têm o tempo e o tom, falam que é uma beleza; outras escrevem a frase exacta, pontuam que é um espectáculo. E o mundo assim dividido faz sentido. Normalmente, quem é ao vivo confunde-se por extenso, e quem é por extenso constrange-se ao vivo. Se cada macaco ficasse no seu galho, ver televisão e ler jornais e revistas, por exemplo, seria um prazer muito maior.

quarta-feira, setembro 17, 2008

Quatro e meia da manhã! Quatro e meia!

Isso mesmo. Amanhã, tenho que estar às quatro e meia da madrugada no aeroporto. Para chegar cedinho ao destino e começar o trabalho logo de manhã pela fresquinha?, perguntam vocês. NÃO! Para chegar a Düsseldorf nada mais nada menos que quase à uma da tarde! Leram bem, para chegar a Düsseldorf – atentem: não à Conchichina, não à Venezuela, não a Hong-Kong, mas a Düsseldorf – mais de oito horas depois. E de seguida, quando tu te levantaste às três da manhã, tendo dormido um par de horas (se é que vale a pena chegar a ir à cama), o que é que eles fazem à uma da tarde? Hein? Dão-te uma sopinha e mandam-te dormir para o hotel? NÃO! Entregam-te a chave do carro com o motor Diesel de produção em série mais potente do mundo e mandam-te ir ver do que é que aquilo é capaz. Como é óbvio, estaremos todos com os níveis de concentração e capacidades de reacção no máximo…


P.S. das 18:32 - Derivado da questão Düsseldorf, diz que só devo voltar aqui lá para segunda-feira. Mas vocês estejam à vontade, façam de conta que esta é a vossa casa. Até lá, beijos e abraços :)

segunda-feira, setembro 15, 2008

Sangue do meu sangue

Ela é mãe. Carregou aquele fedelho nove meses na barriga. Aguentou as dores de parto, sem tempo para epidurais. Deu mama, biberão, papinha Nutriben, Cérelac, até Nestum com mel! Trocou-lhe as fraldas sujas. Ficou um ano com ele em casa. Pagou a creche, infantário, pediatra, natação e aulas de piano. E então um dia, com nove anos acabadinhos de fazer, ele chega da piscina, senta-se na mesa da cozinha e pede para terem uma conversa. “Não quero mais ir à natação no Estádio da Luz. Mãe… eu sou do Sporting”.
Ela, que descascava uma maçã, consegue desviar a faca da cabeça do dedo, mesmo no último instante. Olha para o filho fixamente, sem acreditar no que ouve. Mas ele repete. “Sou sportinguista, mãe. Leão, lagarto, verdinho!”.
Os últimos 3285 dias da sua vida passam-lhe diante dos olhos, como um filme. Anos e anos de dedicação, e é assim que ele agradece. Desesperada, tenta uma última saída: “Mas filho… de certeza que não preferes ser outra coisa? Ladrão, por exemplo, está muito na moda. Assaltas uns bancos, uma ou outra ourivesaria, ou podes até abrir a tua própria bomba de gasolina! Se for pouca emoção, que tal carjacking? Também está super in. Ou então…”.
Ele interrompe-a. “Vá lá, mãe, inscreve-me no Alvaláxia enquanto ainda há vagas. Ah, e já agora, podias fazer-me um reforço da semanada, para comprar um equipamento oficial”.
E, naquele momento, enquanto retoma maquinalmente o descascamento da maçã, três palavrinhas apenas lhe ocupam a mente: a dop ção.

terça-feira, setembro 09, 2008

Eu cá sou mau, sou muito mau!*

* ou "Quem aguenta o CSI Miami?"
ou ainda "Por que é que só me dou com gente doida?"

Eu, cheia de trabalho, quando finalmente consegui atender a Xana, depois de ela já me ter ligado praí umas dez vezes: Fogo, porque é que a semana não tem dez dias?!
Ela, com a maior das naturalidades, parva como só ela consegue ser: Deus bem queria criar o mundo em dez dias, mas o Horatio Cane tirou os óculos, olhou-o de alto a baixo e disse "dou-te sete, e olha lá..."

terça-feira, setembro 02, 2008

Coisas parvas que as pessoas inteligentes (também) dizem

“Se soubesse que o mundo acabaria amanhã, mesmo assim plantaria hoje uma árvore”
Martin Luther King

Eu percebo o romantismo da ideia, e tal, mas, ainda assim, Martin, amigo, diria que há que fazer uma gestão um bocadinho mais inteligente do tempo. Pensa bem: são 24 horas, apenas 24. Tantas pessoas a quem dizer que amo, tantos beijos e abraços para dar, tantas canções para desafinar, tantas gargalhadas para partilhar, tantas regras para quebrar, tantas músicas para dançar… Eu lá ia perder minutos preciosos a plantar uma árvore que no dia seguinte já não existiria?!

terça-feira, agosto 26, 2008

Eu já vi. (ou: "silly season")

E recomendo. Com a devida ressalva de que, ao contrário da maioria das pessoas que conheço, adoro musicais ;)





segunda-feira, agosto 18, 2008

Alguém me explica?

As coisas não lhe correram muito bem em Pequim, mas isso não tira qualquer mérito ao que Telma Monteiro tem feito até aqui e ao facto de continuar a ser uma das mais promissoras atletas nacionais. Outros Jogos Olímpicos virão. Até se perdoam as infelizes reacções da atleta à derrota; afinal, a pressão era muita e, por mais vitórias que se acumulem e títulos que se conquistem, 22 anos serão sempre 22 anos. Agora, alguém me consegue explicar, por favor, o que diabo se passa com o (des)penteado da miúda?! Falta de maturidade perdoa-se, agora tamanha falta de sentido estético e de senso do ridículo, não sei, não...




quarta-feira, agosto 13, 2008

A Oeste, nada de novo

Eu sei que é Agosto, e que é suposto estar tudo calminho, tudo de férias, a funcionar a meio-gás, e tal, mas o facto é que eu continuo sem tempo sequer para coçar os tomates. Vai daí, é uma sorte não os ter, se não, coitados, lá ficavam cheios de comichão.

terça-feira, agosto 05, 2008

Palavras-chave das férias

Lição: se não comes carne, o Alentejo Central é capaz de não ser o sítio mais adequado para almoçar e jantar fora todos os dias. [Sopa de cação é muito bom, mas acaba por enjoar.]

Poesia: um médico, depois de me ter dito que praticamente tudo o que vários outros médicos tinham feito estava errado, e perante a minha expressão de então, mas e onde é que fica a confiança?: “Sabe, menina, a medicina é uma ciência, mas ser médico é uma arte”. [O antibiótico número quatro ainda não foi solução. E vão cinco.]

Vingança: Há quem diga que se serve fria, o meu carro acha que quanto mais a escaldar, melhor. Assim que me ouviu falar que estava na hora de o trocar, bloqueou uma roda e teve que levar travões novos atrás. Não contente com isso, aproveitou as minhas férias para medir forças com a traseira de um Panda (um Fiat, não um urso). Perdeu. O veículo de substituição é um Ibiza e dá-me cabo das costas. [Estou velha.]

Descanso: Um monte alentejano no meio do nada, só com a leitura para pôr em dia à beira da piscina ou no fresquinho do quarto, pareceu-me o local ideal para recuperar forças em tão poucos dias. Na primeira noite, doente e sem conseguir pregar olho, enquanto matava uma aranha no chão da casa de banho dei comigo a pensar: Tu e a natureza não se dão nada bem… O que diabo estás a fazer no meio do campo?! [Negociei umas tréguas com a natureza, e, entre mimos e anti-inflamatórios, acabei por conseguir descansar bastante.]

quinta-feira, julho 24, 2008

Nos últimos tempos

- Liguei para a BMW e pedi para marcar um Ford Kuga.
- Disse ao senhor de um restaurante que deviam experimentar fazer salada fria de bacalhau com grão, mas sem grão.
- Estive uns segundos, feita parva, de telemóvel no ouvido a dizer “estou?, estou?, estou?”, até perceber que ele continuava a tocar, porque me tinha esquecido de carregar na tecla de atender.
- Aluguei um filme porque me lembrava de ter visto o trailer e ter achado interessante, e depois percebi que já o tinha visto no cinema.
- No espaço de dois meses, vou já no quarto antibiótico diferente. Espero que seja desta, o meu sistema imunitário não deve aguentar muitos mais.
- Comentei com a Sónia que, como a senhora da limpeza tinha estado a lavar o chão, os ténis dela ficaram encarnados.
- Disse “Vou ver, João, não desligue”, e… desliguei a chamada.
- Confundi um caniche com uma gaivota.
- Enviei para a gráfica uma revista com a lombada em branco.


Posto isto, e como, palavra de honra, estou a ficar sem a mínima pachorra para me aturar, vou de férias. Tenho dúvidas que uma semana chegue para voltar a ficar com um cérebro minimamente em condições, mas é o que se pode arranjar e é, certamente, melhor que nada. Volto dia 5 de Agosto. Voltem vocês também, como dizia o anúncio. Até lá, beijos e abraços :)*

segunda-feira, julho 21, 2008

Post-desabafo

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F***-**, e mais ó c****** das pessoas que não têm p*** de noção do que é ter que trabalhar a 300 à hora, porque há muito que a m**** do prazo foi ultrapassado, e sim, eu sei que a culpa não é nossa, mas, ainda assim, dão-me licença que tenha um bocadinho de brio profissional e senso de responsabilidade e queira fazer um esforço para que o atraso não se torne ainda maior, e podem, uma vez só, pôr de lado o raio do espírito nove às seis, e remar comigo em vez de contra mim???

Digo isto à Sporting, com toda a tranquilidade...

quarta-feira, julho 16, 2008

Da colecção: "Coisas idiotas que ouço por aí"

“Sou uma leitora compulsiva”, dizia-me alguém um dia destes. Eu conhecia mal o espécime em questão, mas esta frase foi o suficiente para perceber que estava perante uma perfeita idiota. Primeiro porque a aparente negatividade do adjectivo escondia, como é óbvio, o orgulho nessa capacidade incrível que lhe escapava ao controlo, tipo Fico com as mãos a tremer se estou mais de uma hora sem ler. Segundo porque só a ideia de "ler compulsivamente" é uma coisa estúpida, pronto. Como é que funcionará? Começa-se com Hemingway, Kafka, depois passa-se para Tolkien, Thomas Mann, García Marquez, Isabel Allende, Paulo Coelho… Na fase final alguns chegam a ler Danielle Steel, Margarida Rebelo Pinto, ou coisa pior (verdade, há pior: há casos conhecidos de leitores compulsivos que lêem blogs com fundo cor de rosa!). Posto isto, a abstinência é o único caminho a seguir. O meu nome é Sara, tenho 28 anos, e há 12 horas que não leio.

quinta-feira, julho 10, 2008

Com tanta gente competente no desemprego...

Ontem jantei um “iogurte líquido de polpa de morango magro”. E pensei: somíticos! Podiam, pelo menos, ter usado um morango gordo… sempre tinha mais polpa…

segunda-feira, julho 07, 2008

Já elegi o meu gelado para este Verão

E não se fala mais nisso, ouviram?!



Não me bastava a minha mãe, quando eu era criança, que nunca me deixava comer aqueles fantásticos gelados de ananás e laranja, porque isso é só gelo e corantes, porque tens que comer Epás e Cornetos, que esses é que são de leite e fazem bem... Shiu! Já tenho idade para comer os gelados que muito bem me apetecer! E se me apetece gelo e corantes, gelo e corantes it will be! :Þ

terça-feira, julho 01, 2008

Temos pena.

E de repente, não mais que de repente, eis que hoje pipoca no meu telemóvel a seguinte mensagem: "Vi-te no outro dia, nas Amoreiras, com um tipo que não conheço. Sabes, tenho saudades tuas”. É, amigos… a relatividade é o único fenómeno absoluto.

segunda-feira, junho 23, 2008

Duh!!

Há coisas que me tiram do sério. Muitas, confesso, sou bastante irritável. Mas acho que nada me deixa tão à beira de um ataque de nervos como ouvir alguém referir-se a um filme com o comentário “Ah, mas o livro é muito melhor!”. Pessoal, vamos brincar de racionalizar só um bocadinho, ‘tá? É um filme... Era preciso que o livro fosse muito, muito mau para que o filme o superasse. Mas quem, no seu perfeito juízo, produziria, realizaria e protagonizaria um filme baseado num livro muito, muito mau? E, já agora, quem iria ver um filme desses? Vai daí, acho que podemos deixar estabelecido de uma vez por todas: os livros são melhores que os filmes, o que, só por si, não torna os filmes necessariamente maus. E é por isso, por os livros serem melhores que os filmes, que o pessoal do cinema procura a literatura como fonte, e não o contrário. Compreendido? ['ca nervos!]

sexta-feira, junho 13, 2008

De boas intenções... (*) (**) (***)

A expressão “crítica construtiva” é uma contradição em termos. Não tenhamos ilusões, criticar é sempre destruir. Não é à toa que um dos sinónimos do verbo é “maldizer”. E, se é para escolher, eu cá prefiro a maldade pura e simples à maldade bem intencionada.


(*) ou «Porque sempre fui fã de Kant, apesar dos pesares»
(**) ou ainda «Respondo sempre 'não' à pergunta 'posso ser sincero?'»
(***) ou ainda «Ninguém quer ouvir a verdade e, se a ouvir, é certo que encontra pelo menos meia dúzia de maneiras de a negar»

quarta-feira, junho 11, 2008

Não-post

Há muito tempo que cultivava o desejo de escrever um post que começasse pela expressão “Então é assim”. Esforcei-me, mentalizei-me que tinha que tentar, que exigir de mim a força necessária para o fazer. Cheguei mesmo a terminar um texto, mas não consegui publicá-lo. Deixei-o ali a marinar nos rascunhos, certa de que a sua hora chegaria. E chegou: hoje apaguei-o para sempre. Expressãozinha irritante! Não escrevo, pronto, é mais forte que eu.

terça-feira, junho 03, 2008

Ainda não me tinha apercebido...

... da verdadeira dimensão do problema do preço dos combustíveis até ter visto o autocarro da selecção ser empurrado até à Aústria.


terça-feira, maio 27, 2008

Constatando e andando (parte III)

Discutir com gente estúpida não dá mesmo pica. São como aqueles meninos trôpegos que jogavam futebol comigo na escola primária: é só deixar rolar que a bola entra.

terça-feira, maio 20, 2008

Grrrrr!

Há uma teoria que defende a existência de uma “escala da idiotice humana”. Cada um de nós comunica com pessoas que se situem até dois graus acima ou abaixo do próprio grau. Tratamos os que estão acima com admiração e respeito, e os que estão abaixo com condescendência. Se a diferença for maior do que estes dois graus, predomina o ruído, inviabilizando qualquer espécie de comunicação.
Para mim é ponto assente que existem algumas pessoas à minha volta com as quais a comunicação não é razoável. Falta-me descobrir se porque estou meia dúzia de graus acima ou abaixo delas na escala da idiotice humana. E já nem me importo da conclusão, desde que, efectivamente, chegue a alguma.

quarta-feira, maio 14, 2008

Escrito nas estrelas

Uma seguradora inglesa analisou mais de 700.000 sinistros ocorridos num período de cinco anos e chegou à conclusão que existe uma forte ligação entre o signo dos condutores e a probabilidade de se envolverem num acidente de viação.
Posto isto, o estudo conclui que os melhores condutores são as pessoas nascidas sob o signo de Sagitário (obrigada, obrigada, obrigada!) e Escorpião, facto que encontra explicação nas características-chave de determinação e alegria que marcam estes signos. Registou-se um empate neste primeiro lugar. Em terceiro surgem os nativos de Balança, com a sua tendência para o equilíbrio e a diplomacia a culminarem numa condução segura.
Os nascidos sob o signo de Carneiro são os piores condutores, contribuindo para quase nove por cento dos acidentes rodoviários. Gémeos e Touro classificaram-se logo a seguir como os signos mais perigosos ao volante.
E vocês, amiguinhos, de que signo são? ;)

terça-feira, maio 06, 2008

O som do desconhecido

Quando penso nas (muitas) maravilhas da infância, há uma que me salta sempre à memória com o sabor da nostalgia: a de ouvir e cantar músicas em inglês sem fazer a mínima ideia do que aqueles sons queriam dizer. Podia até não se dizer nada de jeito (eu, certamente, não dizia), mas para mim o som é infinitamente superior ao sentido.
E, nas canções, ainda hoje me esforço por não prestar atenção à letra. Quando o faço, as músicas, simultaneamente, ganham sentido e perdem todo o sentido.

sexta-feira, maio 02, 2008

Quem é que o Google pensa que é?!

Fico possessa quando, diante de uma palavra mal digitada, o Google me pergunta: “Será que quis dizer: sociedade lomográfica ?”. Vejam só a lata! O raio de um programa informático, a dizer que eu errei! E ainda por cima, a dizê-lo num tom superior, sugerindo logo uma correcção, do alto da sua arrogância! Invariavelmente, respondo-lhe: “Não, eu quis mesmo dizer ‘socidadae lomográfica’, tu é que és burro e não percebeste”. E só depois me ocorre que ele não me ouve…

segunda-feira, abril 21, 2008

Contigo...

... percebi que existe uma espécie de infecção nos “desastres”. De uma maneira mais ou menos obscura, estão relacionados uns com os outros. E, o que é mais importante, não acontecem a uma pessoa completamente por acaso. Foi uma falta de cuidado da minha parte ter ignorado o meu instinto da primeira vez. Foi uma coisa pouco inteligente ter permitido que regressasses à minha vida depois de tudo. E, se somos nós que pedimos dois, o terceiro é-nos oferecido de borla.

Sleeping with the past. I'm (finally) through with that.

quinta-feira, abril 17, 2008

Duas já estão.

Two more to go.




Lá para 2014, quando, eventualmente, voltar a ter uma vida fora desta redacção, prometo visitar os vossos estaminés... :(

sábado, abril 12, 2008

Desabafo

O inferno é um grande avião sem ar condicionado onde as poltronas foram substituídas por cadeiras de dentista e nas colunas só passa, em loop, a Vanessa da Mata e o Ben Harper em dueto.

segunda-feira, abril 07, 2008

Sex is overrated

O beijo. O teu beijo.
Tímido, carinhoso.
Ardente, provocante.
Delicado, terno.
Demorado, intenso.
Cúmplice, sereno.

Há muito, muito tempo que não passava uma noite assim, simplesmente perdida na boca de alguém*.

*Quando nada parece fazer sentido, o beijo é um encontro que não precisa de explicação.

sexta-feira, março 28, 2008

Raio dos miúdos!

Quer dizer, uma pessoa fica um dia sem ter oportunidade de ligar o computador, e vocês, pimba!, toca a clicar aqui no estaminé como se não houvesse amanhã e a ultrapassar as 250 mil visitas! Assim, sem aviso prévio, sem champanhe, sem pompons, sem serpentinas…! Ai, ai, ai! Bom… como eu gosto muito de vocês, desta vez perdoo-vos. Mas que não se repita!!


P.S.: Três anos e 250 mil visitas depois, eu continuo sem perceber o que é que vos faz voltar ao Sorrisos. Juro. Eu não sou nenhuma figura pública. A maioria de vocês não me conhece. O que eu escrevo não tem qualquer tipo de interesse. Aliás, sejamos francos, eu raramente escrevo coisa com coisa! Mas vocês voltam. E comentam. E tratam-me bem. E deixam-me beijinhos. E preocupam-se se percebem que não estou nos meus dias. E reclamam se estou muito tempo sem escrever. Enfim, agora que já estou quase com uma lagrimita no canto do olho, tenho que vos dizer que vocês são a-m-o-r-o-s-o-s e que, sinceramente, este blog é o que é - seja lá o que for - por vossa causa :)*

terça-feira, março 25, 2008

Isn't he lovely?

A amizade tem destas coisas. Molda-nos. A velha máxima “o que importa é a companhia” torna-se verdadeira, se a amizade também for verdadeira. E damos por nós a fazer coisas que nunca estiveram na nossa área de interesses, para fazermos companhia a um amigo, ou para não nos sentirmos completamente out numa parte importante da vida de alguém que é importante para nós. Com sorte, aquela coisa que nunca esteve na nossa área de interesses até que é interessante, e acabamos por abrir horizontes a um novo hobby ou actividade. Tudo isto para vos apresentar a minha mais recente descoberta: o Moto GP. Muito mais emocionante que uma corrida de Fórmula 1, este é um desporto com potencial para crescer rapidamente no meu top de preferências; logo eu, que nunca tive qualquer tipo de afinidade com as duas rodas. Isto até a Sónia entrar na minha vida. Começou por me ensinar as distinguir as marcas pelas cores (uma ou outra decidiu subverter a tradição, só para me baralhar, mas já acerto na maioria). Depois, “obrigou-me” a escolher um piloto preferido. Eu decidi fazer uma selecção criteriosa e objectiva e pedi-lhe: “manda-me as fotos”. O resultado, é o que se segue, o meu novo ídolo. E até parece que percebe alguma coisa daquilo, e já foi campeão do mundo e tudo. Além disso, para uma desmemoriada como eu, tem um número fácil de decorar... Senhoras e senhores, sem mais demoras, Nicky Hayden.







quarta-feira, março 19, 2008

A discussão de ontem...

... embalada ao som de um V6 com 313 cv:

Um mau beijo pode esconder uma boa queca?
Eu, duvi-dê-ó-dó.

P.S.: Carros e sexo??? Socorro, estou a transformar-me num gajo!

segunda-feira, março 17, 2008

Este blog...

... está um crescido.
Ontem, fez 3 anos. Tantos quantos os do Governo de José Sócrates. Escreveu-se por aqui muito disparate, mas tenho a certeza que não se fez tanta m****. Vai daí, um-zero, ganha o Sócrates.

quarta-feira, março 12, 2008

Fecho os olhos e...

… ainda te sei de cor.

Estou esgotada. Preciso tanto de te tirar do meu coração, da minha cabeça desordenada, da minha alma, do meu corpo. Preciso de silenciar as tuas palavras, de esquecer o teu silêncio. Quero apagar da minha memória o teu rosto, a tua voz, o teu cheiro. Quero libertar-me deste amor que não existe. Preciso de ti longe de mim. Noutra vida. Noutra dimensão. Noutra galáxia. Preciso de me atirar de cabeça deste trapézio instável em que transformaste os meus dias e fazer da nossa história um bloco de gelo que, lentamente, derrete ao sol. Mas fecho os olhos e... ainda te sei de cor.

terça-feira, março 04, 2008

Ao que nós chegámos... (eu cheguei...)

Eu, uma amiga e a minha sobrinha de quatro anos, jogávamos no chão da sala à "paciência". Sabem? Aquele jogo em que as cartas (do Noddy, claro) estão todas voltadas para baixo, e vamos virando duas a duas até encontrarmos o par? Esse.
Ora ganhava a Sónia (a minha amiga), ora a Carolina (a minha sobrinha). A uma dada altura, eu desabafei: "bolas, nunca ganho!". E diz a Sónia: "Também, TU a jogares a um jogo que exige memória, só pode ser piada". Assim que terminámos de virar as cartas todas na jogada seguinte, a Carolina levantou-se, pôs-me carinhosamente a mão no ombro e disse no tom de voz mais amoroso que possam imaginar: "Eu vou buscar as outras cartas das famílias, tia. Talvez seja mais fácil para ti". E foi... :)

segunda-feira, março 03, 2008

Constatando e andando (parte II)*

*ou "Das diferenças"
*ou "Da maturidade"
*ou, simplesmente, "Das férias"

Para eles, basicamente, f***r é f***r e o resto que se f**a. Para mim, ou bem que é memorável, ou prefiro um livro.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Segunda-feira (a passada)

(sim, eu sei que segunda-feira já foi há uma eternidade, mas o que querem, só agora tive tempo de vir aqui escrevinhar)

Levantei-me da cama e… splash. O cérebro, ainda em modo stand-by: “Splash? Tu não és deste anúncio!”. Mais um passo e… splash. E o cérebro, que teimava em não acordar: “Mas o que raio faz um splash no meu quarto a esta hora da madrugada?!”. Nova tentativa de alcançar o interruptor e… splash. E então, aquele processo que estabelece a ligação entre os neurónios (que tem um nome que agora não me lembro e não estou com tempo para google it) deu-se. Talvez porque à medida que me ia aproximando do interruptor e da porta o som do dilúvio que caía lá fora se foi tornando mais audível, ou talvez porque com os chinelos a ficar ensopados os pés começaram a sentir-se molhados. E o cérebro, finalmente alerta : “Splash?!!!”. Corri a acender a luz e… os tapetes boiavam! Saí do quarto, tipo zombie, para me deparar com igual “espectáculo” no corredor, na cozinha, na casa de banho, nas salas... O quintal estava, literalmente, transformado em piscina. Não sabia se havia de me sentar no chão a chorar ou se voltava para a cama e fingia que tinha sido um pesadelo… Estive três horas a varrer água para a rua, com aquela sensação de ter acordado dentro de um telejornal da TVI.

P.S.: Parece que é hoje que vou de férias (parece!, mas eu só acredito quando efectivamente me for embora). Só uma semana :( Levo a net a tiracolo, por isso, se tiver qualquer coisa de interessante para dizer - até parece que costumo dizer aqui coisas interessantes… - reformulo: por isso, se tiver qualquer coisa de parvo para dizer, ainda aqui venho. Se não… “vemo-nos” dia três! Beijos e abraços :)*

terça-feira, fevereiro 12, 2008

...

Ando cansada. Demasiado cansada. Já bem para lá dos limites do saudável. Não tenho tempo para mim. Para o reiki. Para a meditação. Para o ginásio. Para a casa. Nem para os outros. Para a família. Para os amigos. Para os livros. Para nada. Tinha planeado quinze dias de férias, afinal, será um milagre se conseguir ir uma semana. Não há maneira de me lembrar de tomar os benditos comprimidos. Podia ser que ajudassem. Parti uma unha.
Preciso de… sei lá do que preciso. Preciso de ti. Ou preciso de me conseguir desligar de ti. Não sei. Sinto-te a falta. De uma forma tão intensa que chega a doer fisicamente. Mas não me sinto menos sozinha quando estou contigo... Sustenho a respiração quando me tocas, mas se não estás aqui… sobra-me o ar. Sei lá do que preciso. Preciso de colo. Preciso que me acariciem os cabelos e me sussurrem que vai passar. Que vai ficar tudo bem. Ou, se calhar, preciso apenas de descanso.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Palavras

O Pedro passou-me o desafio, e, como é giro (o desafio, não o Pedro; quer dizer, o Pedro também, mas isso não interessa nada para o caso), vou aceitá-lo. É suposto escolher 12 palavras de que gosto. Há séculos (praí há dois anos, vá…), fiz aqui uma coisa parecida, onde nomeava algumas palavras antipáticas e outras que apetece usar a toda a hora. É a essa lista, das palavras que adoro, que vou “buscar” apenas 12. Ao contrário das palavras que o Pedro escolheu, lá na “casa” dele, as minhas não têm nada a ver com o significado. Gosto das palavras pela forma como soam ao ouvido, ou como a língua se enrola a dizê-las, ou pelas cócegas que fazem na garganta quando as articulamos. Aqui ficam:

Desmilinguido
Catita
Lilás
Delícia
Marmelada
Entrelaçar
Fósforo
Nesquick
Penduricalho
Borboleta
Nostalgia
Apaziguar

E as vossas? :)

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

A dúvida existencial*

* não ponho número, porque já lhes perdi a conta.

Ontem, passava no Chiado, ali naquela rua da cervejaria Trindade e do Teatro da Trindade (não sei porquê, mas começo a suspeitar que talvez se chame Rua da Trindade...) e deparei-me com uma placa que dizia "Academia dos Amadores de Música". E, desde então, a dúvida que não tem parado de me atormentar, e para cujo esclarecimento peço a vossa inestimável ajuda, é: será uma academia de pessoas que amam a música, ou de pessoas que não fazem da música a sua actividade profissional?

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Momento lúdico

Cada uma das imagens em baixo é a mistura dos rostos de dois actores. Como sou amiguinha, deixo-vos a lista dos 16 "participantes", sem nenhuma ordem: Patrick Dempsey, Clive Owen, Denzel Washington, Jake Gyllenhaal, Hugh Laurie, Jared Padalecki, Toby Maguire, Pierce Brosnan, Jensen Ackles, Daniel Craig, Brad Pitt, Collin Farrel, Ben Affleck, Jude Law, Alec Baldwin e George Clooney. Toca a descobrir os pares! Quem acertar mais, ganha um prémio a combinar :)