sexta-feira, junho 29, 2012

Fada do lar...

Olho sempre para a etiqueta das roupas antes de as comprar. Não para ver de que materiais são feitas, mas para me certificar de que não dizem que não podem ser lavadas na máquina. É que isso significava comprar uma roupa que nunca iria ser lavada. 

segunda-feira, junho 25, 2012

Mas que diabo...?


O telemóvel toca. Subo a escada a correr, agarro-o, deslizo o dedo sobre o “atender” com ele ainda a tocar, chego-o ao ouvido a tempo de ouvir um “clic”, seguido de um “pi-pi-pi-pi”. Ligo imediatamente de volta. A sério, imediatamente. Chama... chama… chama… chama oito vezes e segue para o voice mail. Mas o que é que a pessoa fez depois de eu não a atender? Atirou o telefone o mais longe que conseguiu e fugiu a correr na direção oposta? 

quarta-feira, junho 20, 2012

...

[Estou para aqui a fazer asneiras com o design. Se eu não voltar, vinguem-me.]

O cúmulo da preguiça?


Há uma associação de solidariedade lisboeta que fez na semana passada um apelo urgente: precisa de leite. Por cada telefonema que se faça para o número 760-não-sei-das-quantas, a associação recebe um litro de leite [não sei como isto funciona, mas desde que funcione, tudo bem]. Ora um litro de leite meio-gordo do Pingo Doce custa 46 ou 47 cêntimos [mais coisa, menos coisa], e admito que no Continente ou no Lidl até seja possível encontrar mais barato. E a chamada para o tal número de telefone custa 60 cêntimos mais IVA, o que dá quase 74 cêntimos.
Desde que a campanha começou, a associação tem divulgado no facebook o número de chamadas recebidas. Até ontem, um total de 1591. Ou seja, a associação tem, neste momento, 1591 litros de leite, quando, pelo mesmo dinheiro, poderia ter cerca de 2500 litros, se a matemática não me falha. Ora, sou só eu que acho que há algo de errado nesta equação?

Não ponho a “culpa” na associação. Eles precisam do leite, e aceitam-no da forma que lhes chegar. Mas as pessoas… sempre a escolherem o caminho mais fácil, mesmo que seja o que faz menos sentido. 

segunda-feira, junho 18, 2012

Prometheus

Retive, deste filme, que a evolução da humanidade é no sentido da estupidez e da burrice.
Curiosamente, isso não me espantou...


terça-feira, junho 12, 2012

sexta-feira, junho 08, 2012

Ossos do ofício

O pior livro que li. Assim, em absoluto. Não é o pior livro que li nos últimos anos. Nem o pior livro para crianças que li. É o pior livro que alguma vez li.
Primeiro, a ideia de "miúdos de esquerda" e de "miúdos de direita" é absurda, claro. Toda a gente vê isso, exceto os autores e, ao que parece, o ministro das finanças.
Segundo, é óbvio que há várias explicações para a crise [nunca nada é apenas preto e branco - quer dizer, os pinguins são... e as zebras, e os dálmatas, e os filmes do Charlie Chaplin... mas vocês entendem-me], mas a ideia de a crise ter duas explicações completamente antagónicas, conforme se é "de esquerda" ou "de direita", é, além de estúpida, irresponsável.
Terceiro, não se aprende nada. Nós, adultos, quando não percebemos alguma coisa, até costumamos pedir, como no anúncio, "explica-me como se eu tivesse 4 anos"; porque se supõe que as explicações dadas às crianças são simples e claras, sem rodeios e sem floreados. Ora pois, ursos, abelhas, mel, blá-blá-blá, yada-yada-yada... "saímos" do livro tão esclarecidos quanto "entrámos".
Quarto, a mensagem com que termina é repugnante: ó filho, o teu amigo diz o contrário do que eu digo, porque está a ver o mundo de pernas para o ar. Ou seja, não é porque tem pontos de vista diferentes, ou porque viveu experiências diferentes, é, basicamente, porque está a ver mal, está errado, é parvo.
Por último, mas não menos importante, o urso da capa "de esquerda" parece um elefante e o urso da capa "de direita" tem ar de psicopata javardo.



segunda-feira, junho 04, 2012

Do dia da criança


O meu sobrinho mais novo mandou-me (mesmo a sério!) tirar férias para passar a manhã na escola com ele, e à tarde fomos ao cinema ver A Bela e o Monstro que está agora em reposição 3D – é um dos meus filmes Disney preferidos, se bem que quem, como eu, viu e reviu a versão dobrada em português do Brasil e sabe as falas e as músicas de cor, vai-se passar um bocadinho. [E o 3D é uma treta, e os óculos fazem dor de cabeça e já paravam com essa mania. Ah, mas a sessão começa com uma curta do Entrelaçados que é uma delícia!]
Anyway, não foi para falar de cinema que vim aqui. Feitas as contas, acabei por passar o dia rodeada de crianças. Umas maravilhosas… outras nem por isso. As crianças são crianças, e não espero nunca que se comportem como adultos. É suposto fazerem disparates, e sujarem a roupa, e caírem, e dizerem totozices, mas há limites. Os limites da boa educação, parece-me. E a verdade é que choca-me a educação que algumas (não) recebem em casa. Por isso é que há miúdos que só à estalada… nos paizinhos.