quarta-feira, março 07, 2007

Dos desencontros

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.


[Quadrilha, Carlos Drummond de Andrade]

30 comentários:

andorinha disse...

Um espelho do que muitas vezes é a vida.
Ultimamente está a acontecer muito comigo, encontro pessoas com as quais me desencontro.
Melhores dias virão, I hope!
Uma bicada meiga:)

Eduardo Lara Alves disse...

E em que história entras tu? Eu sei que estou algures por aí ;)

Dara Samora disse...

desencontros e desastres, mas de facto muito bem pensado!

Bjinho para ti :)
DARA

LopesCa disse...

LOL Histórias da vida :)

anónimo disse...

a esta hora de que estavas á espera?
xixi cama!

Anna^ disse...

ahhhhhhhh agora percebo a pesquisa do post anterior :P

miak disse...

Interessante...

Raquel Santos disse...

a vida é feita de desencontros
bjs

BlueAngel aka LN disse...

Os desencontros da vida... Aqui não há espaço para dissertar sobre isso! Ultimamente, têm-me pregado cada partida esses malandros desses desencontros. Mas a verdade anda por aí! ;-)

elisa disse...

Parece novela mas é a vida mesmo:)
Beijinhos

Bruna Pereira Ferreira disse...

A vida é um novelo mal enrolado por uma velhota louca....

(Bonito, este pedacinho, muito bonito...)

:)

Salseira disse...

Carlos Drummond de Andrade é sempre lindo... mesmo quando à partida não parece! :D

pp disse...

não sei o que dizer...muitas vezes acontece...je me questionei muitas vezes sobre o mesmo...enfim faz parte da vida
:)*

Cristina disse...

"...Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Se Transforme em fera sem perder a sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efémero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação imunerável."

de Vinícius de Moraes

com um beijo meu :)

Teresa disse...

Bem vista essa cena da Teresa ir para um convento... :D

MIN disse...

Baralha e volta a dar!!! Kiss

João Filipe Ferreira disse...

um post q retrata o que se passa em muitas vidas....:)
podias escrever um livro eehehe
beijinho enorme sorriso mais lindo.)

Patrícia disse...

ADORO este poema... e já não o lia há tanto tempo... obrigada Rosa!

SC disse...

Sorte, sorte, só mesmo a do J.Pinto Fernandes...

joaninha disse...

e pronto... é a vida! :P

Sandokan disse...

E... hoje é o teu dia!

Sê Feliz!


www.lusoprosecontras.blogspot.com

marta cs disse...

Havia uma música qualquer dos Ministars ou dos Onda Choc que era qualquer coisa assim...

Vegana da Serra disse...

Que engraçado... há muito tempo, um prof de português deu-me este poema, mas eu perdi o papel, e não me lembrava do nome do autor, só sabia que era de um brasileiro.

Gosto muito dele porque me lembra a forma como as nossas escolhas influenciam a vida de outras pessoas.

Muito bom!

peace_love disse...

uma quadrilha muito conhecida!

Confrade disse...

quando menos se espera a vida reserva-nos coisas inesperadas!

ou então...

quando se está a chegar perto das respostas, a vida muda-nos as perguntas!

Muito bom esse poema!

Seamoon disse...

ui ao tempo...
bjs e bom fds

Anónimo disse...

Tantos amores e desamores. Porra!!
bjinho.Pedro

Cláudia Cunha disse...

Eu acho que pelo meio, dormiram todos uns com os outros! :D

ap disse...

Li este texto de Drummond de Andrade umas quantas vezes, há uns meses atrás. Bastava mudar os nomes...:)

Tudo passa!

wings disse...

Há coisas que, simplesmente, não estão escritas, boneca. Há que aceitá-lo e seguir em frente. Recebi este sábio conselho de uma amiga, há uns anos... ;o)