"O sorriso é o caminho mais curto entre duas almas"
quinta-feira, setembro 10, 2009
#@''£#*'|#!
Um armário da cozinha cometeu suicídio. Copos, cálices e chávenas de café, tudo feito em cacos. Microondas coxo de uma pata. Frigorífico com uma amolgadela no topo. IKEA, never again.
Podem ter sido os apliques/parafusos/whatever que não fossem os indicados para aguentarem com tanto peso... (já estou a ver as prateleiras da sala a caírem-me na cabeça, safa!)
Os problemas dos clientes do IKEA começam no nome da loja. Diz-se «Iqueia» ou «I quê à»? E é «o» IKEA ou «a» IKEA»? São ambiguidades que me deixam indisposto. Não saber a pronúncia correcta do nome da loja em que me encontro inquieta-me. E desconhecer o género a que pertence gera em mim uma insegurança que me inferioriza perante os funcionários. Receio que eles percebam, pelo meu comportamento, que julgo estar no «I quê à», quando, para eles, é evidente que estou na «Iqueia». As dificuldades, porém, não são apenas semânticas mas também conceptuais. Toda a gente está convencida de que o IKEA vende móveis baratos, o que não é exactamente verdadeiro. O IKEA vende pilhas de tábuas e molhos de parafusos que, se tudo correr bem e Deus ajudar, depois de algum esforço hão-de transformar-se em móveis baratos. É uma espécie de Lego para adultos. Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos. O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros. Há dias, comprei no IKEA um móvel chamado Besta. Achei que combinava bem com a minha personalidade. Todo o material de que eu precisava e que tinha de levar até à caixa de pagamento pesava seiscentos quilos. Percebi melhor o nome do móvel. É preciso vir ao IKEA com uma besta de carga para carregar a tralha toda até à registadora. Este é um dos meus conselhos aos clientes do IKEA: não vá para lá sem duas ou três mulas. Eu alombei com a meia tonelada. O que poupei nos móveis, gastei no ortopedista. Neste momento, tenho doze estantes e três hérnias. É claro que há aspectos positivos: as tábuas já vêm cortadas, o que é melhor do que nada. O IKEA não obriga os clientes a irem para a floresta cortar as árvores, embora por vezes se sinta que não faltará muito para que isso aconteça. Num futuro próximo, é possível que, ao comprar um móvel, o cliente receba um machado, um serrote e um mapa de determinado bosque na Suécia onde o IKEA tem dois ou três carvalhos debaixo de olho que considera terem potencial para se transformarem numa mesa-de-cabeceira engraçada. Por outro lado, há problemas de solução difícil. Os móveis que comprei chegaram a casa em duas vezes. A equipa que trouxe a primeira parte já não estava lá para montar a segunda, e a equipa que trouxe a segunda recusou-se a mexer no trabalho que tinha sido iniciado pela primeira. Resultado: o cliente pagou dois transportes e duas montagens e ficou com um móvel incompleto. Se fosse um cliente qualquer, eu não me importaria. Mas como sou eu, aborrece-me um bocadinho. Numa loja que vende tudo às peças (que, por acaso, até encaixam bem umas nas outras) acaba por ser irónico que o serviço de transporte não encaixe bem no serviço de montagem. Idiossincrasias do comércio moderno. Que fazer, então? Cada cliente terá o seu modo de reagir. O meu é este: para a próxima, pago com um cheque todo cortado aos bocadinhos e junto um rolo de fita gomada e um livro de instruções. Entrego metade dos confetti num dia e a outra metade no outro. E os suecos que montem tudo, se quiserem receber.
upass...o meu não era do ikeia,e tb caiu ao fim de 3 semanas,mas o seu tamanho era tanto que partiu o fogão e parte da bancada de mámore...a sorte foi nao estar niguem na cozinha naquele momento,conclusão a empresa a que foi comprado e montado,teve de entrar em despesas. Conclusão..os suportes de parede não eram os adequados para aquele peso. Ikeia ou não...geralmente(nem sempre)mas o material costuma ter razão)
reparei que o pessoal dos blogs é diferente do pessoal do facebook, aqui dizem mal, lá apressaram-se a arranjar a desculpar, o ikea, que a culpa foi da montagem, tua, ou das buchas, de quem as enfiou na parede...
Moral da história. Rosinha, precisas de ir às compras! Comprar copos, cálices e chávenas de café. Eu não me demoro. [E não vamos ao IKEA... antes podemos passar na häagen dazs para comer um geladinho?]
O maior problema do mobiliário do IKEA é a tendencial aversão a manuais e instruções (por mais claras e simples que estas sejam) que o Português tem. Não se tratam apenas de móveis, mas de equipamentos como um simples telemóvel, u leitor de DVD's, o computador e o seu sistema operativo ou até mesmo as instruções gerais para efectuarem o seu trabalho diário correctamente... Juntemos a esta perguicite uma boa dose de "ah, isto aguenta, acreditem, já montei centenas e sei do que falo!". Depois vemos os acidentes vários, desde armários que caem, a vigas de betão armado porque foram colocadas na ordem errada... Enfim, o que vale é que em ambos os casos, ninguém se aleijou. Quanto ao mobiliário, não é o topo da qualidade, especialmente nas madeiras de aglomerado folheado (das quais fujo seja no IKEA ou noutra loja qualquer), mas nas madeiras maciças não tenho qualquer razão de queixa. Continuo ao fim de 4 anos a achar quer a cama, quer as mesas de cabeceira, quer a cómoda, extremamente sólidos: será porque li as instruções correctamente ou por usar o bom senso na hora de apertar os parafusos? Quanto a montar os móveis... Bem, os outros já vem montados desde a árvore, parece-me... são peça única e inteiriça! Esculpidos pelos melhores artesãos de Paços de Ferreira! Ah, esperem... afinal não... encontrei um parafuso e pregos a ligarem alguns elementos... Confesso que como sempre gostei de Lego, montar móveis deste tipo foi uma brincadeira de crianças!
Estes moveis é que eu não compreendo. Se estão deprimidos, está bem. O mundo não faz sentido, a vida não vale a pena. Porquê prolongar o sofrimento, está bem, eu compreendo. Mas têm de levar consigo toda aquela loiça inocente? Não pensou antes no pobre microondas, agora incapacitado para toda a vida? Ou o frigorífico, terrivelmente desfigurado, que relembrará este dia trágico como aquele em que a sua vida parou? Ou o pobre desgraçado que vai ter de limpar tudo?! Que valores é que eles lhes ensinam no IKEA?!
O Olho do Cú surge de uma ideia que provavelmente já passou pela cabeça de milhares de pessoas por esse mundo fora. - Em que lugar poderei eu exercer a minha liberdade de expressão de modo a que esta seja vista e revista por milhares de pessoas? - Onde poderei encontrar pessoas com vontade em expressar as suas opiniões, agrados e desagrados?
A resposta é simples… www.olhodocu.com
Se nunca imaginou ser possível participar num projecto deste género… Pensou que um lugar como este nunca iria surgir… Se acha que esse lugar vai fechar… Se pensa que aqui a sua opinião não conta…
Lamento informar, mas está redondamente enganado(a).
O Olho do Cú veio para soltar toda a m#%$& que está dentro de nós!!!
Para que não restem dúvidas aqui fica a principal motivação do Olho do Cú
Artigo 37.º (Liberdade de expressão e informação)
1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa independente, nos termos da lei.
4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos danos sofridos.
in www.portugal.gov.pt - Constituição da República Portuguesa
Esta mensagem será apenas enviada uma única vez e tem por objectivo dar a conhecer um espaço que tem como máxima a "Liberdade de Expressão"
24 comentários:
Podem ter sido os apliques/parafusos/whatever que não fossem os indicados para aguentarem com tanto peso... (já estou a ver as prateleiras da sala a caírem-me na cabeça, safa!)
IKEA?
O que é isso?
:):):)
Barato e bom? Querias...
Os problemas dos clientes do IKEA começam no nome da loja. Diz-se «Iqueia» ou «I quê à»? E é «o» IKEA ou «a» IKEA»?
São ambiguidades que me deixam indisposto. Não saber a pronúncia correcta do nome da loja em que me encontro inquieta-me. E desconhecer o género a que pertence gera em mim uma insegurança que me inferioriza perante os funcionários. Receio que eles percebam, pelo meu comportamento, que julgo estar no «I quê à», quando, para eles, é evidente que estou na «Iqueia».
As dificuldades, porém, não são apenas semânticas mas também conceptuais. Toda a gente está convencida de que o IKEA vende móveis baratos, o que não é exactamente verdadeiro. O IKEA vende pilhas de tábuas e molhos de parafusos que, se tudo correr bem e Deus ajudar, depois de algum esforço hão-de transformar-se em móveis baratos. É uma espécie de Lego para adultos.
Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos. O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros.
Há dias, comprei no IKEA um móvel chamado Besta. Achei que combinava bem com a minha personalidade. Todo o material de que eu precisava e que tinha de levar até à caixa de pagamento pesava seiscentos quilos. Percebi melhor o nome do móvel. É preciso vir ao IKEA com uma besta de carga para carregar a tralha toda até à registadora. Este é um dos meus conselhos aos clientes do IKEA: não vá para lá sem duas ou três mulas. Eu alombei com a meia tonelada. O que poupei nos móveis, gastei no ortopedista. Neste momento, tenho doze estantes e três hérnias.
É claro que há aspectos positivos: as tábuas já vêm cortadas, o que é melhor do que nada. O IKEA não obriga os clientes a irem para a floresta cortar as árvores, embora por vezes se sinta que não faltará muito para que isso aconteça. Num futuro próximo, é possível que, ao comprar um móvel, o cliente receba um machado, um serrote e um mapa de determinado bosque na Suécia onde o IKEA tem dois ou três carvalhos debaixo de olho que considera terem potencial para se transformarem numa mesa-de-cabeceira engraçada. Por outro lado, há problemas de solução difícil. Os móveis que comprei chegaram a casa em duas vezes.
A equipa que trouxe a primeira parte já não estava lá para montar a segunda, e a equipa que trouxe a segunda recusou-se a mexer no trabalho que tinha sido iniciado pela primeira. Resultado: o cliente pagou dois transportes e duas montagens e ficou com um móvel incompleto. Se fosse um cliente qualquer, eu não me importaria. Mas como sou eu, aborrece-me um bocadinho. Numa loja que vende tudo às peças (que, por acaso, até encaixam bem umas nas outras) acaba por ser irónico que o serviço de transporte não encaixe bem no serviço de montagem. Idiossincrasias do comércio moderno.
Que fazer, então? Cada cliente terá o seu modo de reagir. O meu é este: para a próxima, pago com um cheque todo cortado aos bocadinhos e junto um rolo de fita gomada e um livro de instruções. Entrego metade dos confetti num dia e a outra metade no outro. E os suecos que montem tudo, se quiserem receber.
Ricardo Araújo
upass...o meu não era do ikeia,e tb caiu ao fim de 3 semanas,mas o seu tamanho era tanto que partiu o fogão e parte da bancada de mámore...a sorte foi nao estar niguem na cozinha naquele momento,conclusão a empresa a que foi comprado e montado,teve de entrar em despesas.
Conclusão..os suportes de parede não eram os adequados para aquele peso.
Ikeia ou não...geralmente(nem sempre)mas o material costuma ter razão)
bjs
è por isso que não compro lá móveis... so os pequenos acessorios... para poder encher a casa de tralha
ainda não tenho queixas...
reparei que o pessoal dos blogs é diferente do pessoal do facebook, aqui dizem mal, lá apressaram-se a arranjar a desculpar, o ikea, que a culpa foi da montagem, tua, ou das buchas, de quem as enfiou na parede...
Moral da história.
Rosinha, precisas de ir às compras! Comprar copos, cálices e chávenas de café.
Eu não me demoro. [E não vamos ao IKEA... antes podemos passar na häagen dazs para comer um geladinho?]
E loiça de plástico? Copinhos descartáveis e tal. Já pensaste nisso?
:-P
É sempre bom saber... ia lá no fim deste mês (devo ser a unica pessoa no mundo q não foi a 1 Ikea)
A minha casa (menos a cozinha) é toda ikea. Tenho há 2 anos tudo no sítio! E gosto.
**
Parece que ultimamente tudo se quebra...
A minha mesa da cozinha tem marca IKEA, cadeiras idem!
Tenho um espelho ainda por montar enorme que comprei lá. Se algum dia ele cair acho que vou buscá-lo aos meus vizinhos debaixo.
:)
ahahaha! =D isto é que é publicidade... pela negativa. ainda não tinha "ouvido" ninguém a falar mal do IKEA, juro. foi interessante e divertido.
(p.s.: deixei-te um convite à crítica lá no meu cantinho) :)
Pois....eu nunca confiei muito nos moveis deles! Já acessórios adoro!
Já para não falar na falta de pachorra para montar um movel! Irra!
Olha, podes aproveitar e comprar copos e afins no IKEA!
É o velho ditado, o barato sai caro...
ahahah
pois parece que é melhor não .
O maior problema do mobiliário do IKEA é a tendencial aversão a manuais e instruções (por mais claras e simples que estas sejam) que o Português tem.
Não se tratam apenas de móveis, mas de equipamentos como um simples telemóvel, u leitor de DVD's, o computador e o seu sistema operativo ou até mesmo as instruções gerais para efectuarem o seu trabalho diário correctamente...
Juntemos a esta perguicite uma boa dose de "ah, isto aguenta, acreditem, já montei centenas e sei do que falo!".
Depois vemos os acidentes vários, desde armários que caem, a vigas de betão armado porque foram colocadas na ordem errada...
Enfim, o que vale é que em ambos os casos, ninguém se aleijou.
Quanto ao mobiliário, não é o topo da qualidade, especialmente nas madeiras de aglomerado folheado (das quais fujo seja no IKEA ou noutra loja qualquer), mas nas madeiras maciças não tenho qualquer razão de queixa. Continuo ao fim de 4 anos a achar quer a cama, quer as mesas de cabeceira, quer a cómoda, extremamente sólidos: será porque li as instruções correctamente ou por usar o bom senso na hora de apertar os parafusos?
Quanto a montar os móveis... Bem, os outros já vem montados desde a árvore, parece-me... são peça única e inteiriça! Esculpidos pelos melhores artesãos de Paços de Ferreira!
Ah, esperem... afinal não... encontrei um parafuso e pregos a ligarem alguns elementos...
Confesso que como sempre gostei de Lego, montar móveis deste tipo foi uma brincadeira de crianças!
Devias pedir uma indeminização;)
Beijos
Olha que tu andas cá numa fase :)
Antes de se dizer que a culpa é de alguem não convem apurar melhor culpados? não tera o movel direito a defesa?
Estes moveis é que eu não compreendo. Se estão deprimidos, está bem. O mundo não faz sentido, a vida não vale a pena. Porquê prolongar o sofrimento, está bem, eu compreendo.
Mas têm de levar consigo toda aquela loiça inocente? Não pensou antes no pobre microondas, agora incapacitado para toda a vida? Ou o frigorífico, terrivelmente desfigurado, que relembrará este dia trágico como aquele em que a sua vida parou?
Ou o pobre desgraçado que vai ter de limpar tudo?!
Que valores é que eles lhes ensinam no IKEA?!
Para a próxima coloca umas buchas de 20 :))):):)
Visitem, tornem-se membros e comentem:
www.olhodocu.com
O Olho do Cú surge de uma ideia que provavelmente já passou pela cabeça de milhares de pessoas por esse mundo fora.
- Em que lugar poderei eu exercer a minha liberdade de expressão de modo a que esta seja vista e revista por milhares de pessoas?
- Onde poderei encontrar pessoas com vontade em expressar as suas opiniões, agrados e desagrados?
A resposta é simples…
www.olhodocu.com
Se nunca imaginou ser possível participar num projecto deste género…
Pensou que um lugar como este nunca iria surgir…
Se acha que esse lugar vai fechar…
Se pensa que aqui a sua opinião não conta…
Lamento informar, mas está redondamente enganado(a).
O Olho do Cú veio para soltar toda a m#%$& que está dentro de nós!!!
Para que não restem dúvidas aqui fica a principal motivação do Olho do Cú
Artigo 37.º
(Liberdade de expressão e informação)
1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa independente, nos termos da lei.
4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos danos sofridos.
in www.portugal.gov.pt - Constituição da República Portuguesa
Esta mensagem será apenas enviada uma única vez e tem por objectivo dar a conhecer um espaço que tem como máxima a "Liberdade de Expressão"
http://www.olhodocu.com
quando se liga para lá, ouve-se uma gravação que diz "bem vindo ao iqueia". acho que essa questão está resolvida. vá, ou talvez não.
de resto, é tudo muito bonito, mas odeio o ikea. desde o labirinto cheio de pessoas que vão para lá passear, à montagem de puzzles. bah!
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