Cada uma das imagens em baixo é a mistura dos rostos de dois actores. Como sou amiguinha, deixo-vos a lista dos 16 "participantes", sem nenhuma ordem: Patrick Dempsey, Clive Owen, Denzel Washington, Jake Gyllenhaal, Hugh Laurie, Jared Padalecki, Toby Maguire, Pierce Brosnan, Jensen Ackles, Daniel Craig, Brad Pitt, Collin Farrel, Ben Affleck, Jude Law, Alec Baldwin e George Clooney. Toca a descobrir os pares! Quem acertar mais, ganha um prémio a combinar :)
Sou agressiva e tolerante. Racional e emocional. Autoritária e submissa. Consigo querer e não querer a mesma coisa, ao mesmo tempo, com a mesma intensidade. Gosto de tudo, mas há dias em que não me apetece absolutamente nada. A retórica exaspera-me. Os subterfúgios impacientam-me. As meias verdades são-me intoleráveis. Sou naturalmente cândida. E casualmente cínica. Insuportável, no fundo…
Em minha casa, uma amiga olhava em redor e perguntava por que é que não tinha plantas. Respondi que já tinha tentado, mas morriam todas. “Distraída como tu és, provavelmente não as regas”, foi o comentário (eu mereço, eu mereço…). “Nada disso, sou distraída mas não quando tenho seres vivos ao meu cuidado. Não vês que até comprei livros para saber tratar delas? Regava-as, aparava-as, dava-lhes suplementos vitamínicos, mudava-lhes a terra quando estava na altura… Não obstante, num ano matei cinco bonsai e três violetas”, defendi-me. “Mas falas com elas?” “Ãh?” “Tens que falar com elas.” “Com as plantas?!” “Claro.” Eu não sei quanto a vocês, mas a mim parece-me que, se começar a falar com as plantas, de seguida vou tentar convencer a televisão a mudar de canal com base em argumentos como a qualidade da programação. Nã… Moro demasiado perto do Júlio de Matos para arriscar.
Nos tempos que correm, sexo sem preservativo faz-me assim a mesma espécie que transportar crianças no carro sem cadeirinha. Pode até dar menos trabalho, mas o risco, definitivamente, não compensa. Ainda que esteja (!) o próprio Johnny Depp na minha cama, se não o quiser usar, mando-o f****. Com outra que não eu, entenda-se.
Eu já disse aqui que um dos meus sonhos era ter a malinha do Sport Billy: pequenina, levezinha e com todas as coisas importantes lá dentro. Mas, nessa impossibilidade, tenho malas grandes, pesadas, onde carrego o mundo e mais algumas coisitas. Toda a gente implica com o peso da minha mala, mas eu só tomei verdadeira consciência desse facto quando, no outro dia, a atirei para cima do banco do pendura, como de costume, e, quando arranquei, o carro “apitou” falta de cinto de segurança... no banco do passageiro!
A pergunta era suficientemente inesperada para despertar a minha atenção: que super-poderes gostaria de ter? Pus-me a pensar. Voar, ter muita força, visão de raio x, trepar e saltar paredes a alta velocidade… tudo isso são ferramentas eficazes para combater o crime, mas não têm utilidade prática no dia-a-dia. E os criminosos actuais têm imunidade diplomática, por isso… Nã! Quero um super-poder mais útil, mais terra-a-terra. Já sei!!! Fazer com que os operadores de telemarketing percam a voz. Ou que os homens que falam comigo a olhar-me para as mamas fiquem com menos 5 cm de pila. E vocês?
- Pensei que as putas não beijavam na boca. - Há sempre um cabrão que nos faz mudar de ideias.
São diálogos desta beleza e profundidade que fazem do cinema português esta coisa extraordinária em que ele se transformou desde os tempos do saudoso Vasco Santana.
É mais um conhecido que um amigo. Tem a mania que é bom, e isso impede-o de passar a fronteira. De qualquer forma, na maioria das vezes diverte-me. Estava a contar-me mais uma das suas conquistas. Com aquele ar fanfarrão do fiz e aconteci e tal. Argumentei que não tinha sido uma aquisição assim tão extraordinária para a sua colecção de troféus. Porque, se com alguma generosidade até podemos dizer que a miúda é bonita, é também muito vulgar. Isto sem falar dos dotes intelectuais da dita. Respondeu-me: “Ah, mas havias de a ver na cama!”. Eu, que não tinha perguntado nada e não estava minimamente interessada nos pormenores de natureza sexual, fiz o meu ar de que bom para ti e concentrei-me na bebida à minha frente. “Também não serve para mais nada! Quando abre a boca, meu Deus!”, foi a frase que se seguiu. E eu, que nunca consegui entender esta tendência masculina do tudo o que vem à rede é peixe, desta vez fiz o meu ar do já te calavas e fui salva por uma amiga que chegou e mudou o rumo à conversa. No dia seguinte, exactamente no dia seguinte, vi-o passar, de mãos dadas com ela, todo sorrisos, como se fossem casar amanhã. E ainda teve a lata de voltar a cabeça para trás e piscar-me o olho. Homens! Muda o ano, e tal, mas continua a não haver um que se aproveite! :Þ