Sorrisos aos molhos
"O sorriso é o caminho mais curto entre duas almas"
segunda-feira, novembro 05, 2012
Confesso
Eu tenho o número de determinadas pessoas gravado no telemóvel só para saber quando não atender.
sexta-feira, outubro 12, 2012
terça-feira, setembro 25, 2012
quarta-feira, setembro 12, 2012
...
Às medidas de austeridade cega, ao governo feito de
académicos sem noção da realidade e de incompetentes sem noção de coisa nenhuma,
ao primeiro-ministro que sabota o país e os cidadãos que jurou defender, ao
tribunal constitucional que de repente se esqueceu da constituição, ao
presidente da república que desapareceu sem deixar rasto, ao sistema político
sem critério e sem humanidade, que trai a boa-fé dos eleitores e atira Portugal
para o terceiro-mundo: ide-vos foder.
segunda-feira, agosto 27, 2012
Pelo direito à higiene das personagens de ficção
[To make a long story short, vamos fazer de conta que eu
estive de férias este tempo todo, ok?]
E agora, regressada dessas férias que não existiram, venho
aqui referir algo que me apoquenta, sempre que vejo televisão ou cinema, e para
o qual solicito a melhor atenção dos argumentistas e/ou personagens no geral.
Ora prende-se esta minha indignação com a problemática da
higiene pessoal na ficção.
Cena um. Ela acorda aos primeiros raios de sol que inundam o quarto, para descobrir que ele já está acordado, e a contempla embevecido. Sorri, puxa-o para si, e beijam-se apaixonadamente. [Corta!] A sério, personagens? E que tal irem primeiro lavar os dentes?
Cena um. Ela acorda aos primeiros raios de sol que inundam o quarto, para descobrir que ele já está acordado, e a contempla embevecido. Sorri, puxa-o para si, e beijam-se apaixonadamente. [Corta!] A sério, personagens? E que tal irem primeiro lavar os dentes?
Cena dois. Injustamente preso quando,
numa rixa de bar, defendia a honra da sua donzela, ele passa a noite na cadeia,
rodeado de bêbados e vagabundos, deitado num colchão onde sabe Deus quem já lá
dormiu, tapado com um cobertor que não vê a máquina de lavar há meses. No dia
seguinte, quando é libertado, vai direto para casa da amada, que, mal o vê, lhe
salta para o colo e acabam a fazer o amor ali mesmo no hall de entrada.
[Corta!] A sério, personagens? E um duche, antes, não?
Cena três. Cansada do marido só pensar em
trabalho e nunca ter tempo para si, sentindo-se sozinha e com a autoestima em
baixo, a jovem esposa observa distraidamente o jardineiro enquanto ele arranca
as ervas daninhas e planta rosas novas sob o calor do meio-dia. Todo ele
escorre suor, e vai limpando a cara às costas da mão, ficando com manchas de
terra por todo o rosto. Finalmente, incapaz de aguentar o calor, tira a
t-shirt, deixando à mostra uns abdominais dignos de um atleta profissional, mas
que escorrem suor, como todo ele, de resto. Alertada pelo gesto, a jovem esposa
afasta os pensamentos que a consomem e pensa como deve estar realmente calor lá
fora, pelo que abre a janela e convida o jardineiro a vir até à cozinha, para
beber uma limonada. Ele entra, fecha a porta, e, mal os seus olhos se cruzam,
caem nos braços um do outro, incapazes de resistir ao desejo, ela deixando cair
no chão o seu vestido Dolce & Gabanna, e ele colocando-se por cima dela na mesa
da cozinha, com os seus abdominais perfeitos, a cara, as mãos e as unhas cheias
de terra, e o suor que lhe escorre pelo corpo todo. [Corta!] A sério, personagem
feminina? Todo o “cenário” não é um enorme turn off? É que até eu fiquei
enojada só de escrever a cena.
Portanto, senhores argumentistas, estas cenas podem parecer
bem no papel, mas depois…blherc. Personagens, rebelem-se! Recusem-se a fazer
cenas de higiene duvidosa. Juntos podemos fazer da ficção um “local” mais
limpinho.
quinta-feira, julho 12, 2012
Rebound
Ninguém fica com quem nos ajuda a colar os pedaços do
coração. Acredito nisto, até por experiência própria dos dois lados do muro. O
que equivale a dizer que aquela relação que vem imediatamente a seguir a um
rompimento, não dura. É uma coisa passageira, que nos fortalece a autoestima e
nos prepara para voltarmos a dar oportunidade ao amor, e, por isso, não é amor
em si mesma. A pessoa que está ao nosso lado enquanto colamos os pedaços
partidos do nosso coração, vê o nosso lado mais frágil, enxuga-nos as lágrimas
de saudade que ainda teimam em cair, ampara-nos quando parece que vamos
desfalecer. E quando, finalmente, o nosso coração se conserta, quando voltamos a
sorrir e a acreditar no futuro, a pessoa que vemos refletida nos olhos de quem
estava ao nosso lado, já não é a pessoa que somos, e relação nenhuma resiste a
isso.
Aprendi esta verdade há muitos anos, mas só recentemente
percebi que não se aplica apenas às relações entre duas pessoas. Aconteceu-me
com um carro [sim, eu sou parva a esse ponto], e só agora, à distância, consegui perceber isso. Verdade. Há
pouco mais de um ano, o meu carrinho muito amado teve um acidente que resultou
em perda total, com a seguradora – desalmada! – a dizer-me “sucata com ele,
tome lá um cheque”. Recompus-me do choque o melhor que pude, e como andar sem
carro me transtornava a vida, comprei outro três dias depois. Vendi-o ao fim de
dois meses. Odiava-o! Não encontrava posição de condução, a caixa de
velocidades enervava-me, os pedais encanitavam-me, o motor era um desespero, os
consumos tiravam-me do sério… E só esta semana, quando falava com uma colega
que tem um carro igual a esse, com o qual está muito satisfeita, e ela quis
saber o que é o meu tinha assim de tão mau, é que percebi que não era ele… era
eu. Ele foi o meu “rebound car”. Que me sarou o desgosto de ter ficado sem o carro de que eu tanto gostava, e me preparou emocionalmente para abrir o
coração ao próximo.
sexta-feira, julho 06, 2012
Cenas de gaja
Tenho que comprar sutiãs. E, sempre que penso nisso, a minha
conta bancária começa a suar.
[Que inveja das minhas irmãs, que vão à Tezenis, à Women’s
Secret ou à Dim, e compram sutiãs a 20 euros. Nesta parte financeira, sair ao
pai tem as suas vantagens.]
Subscrever:
Mensagens (Atom)