terça-feira, maio 27, 2008

Constatando e andando (parte III)

Discutir com gente estúpida não dá mesmo pica. São como aqueles meninos trôpegos que jogavam futebol comigo na escola primária: é só deixar rolar que a bola entra.

terça-feira, maio 20, 2008

Grrrrr!

Há uma teoria que defende a existência de uma “escala da idiotice humana”. Cada um de nós comunica com pessoas que se situem até dois graus acima ou abaixo do próprio grau. Tratamos os que estão acima com admiração e respeito, e os que estão abaixo com condescendência. Se a diferença for maior do que estes dois graus, predomina o ruído, inviabilizando qualquer espécie de comunicação.
Para mim é ponto assente que existem algumas pessoas à minha volta com as quais a comunicação não é razoável. Falta-me descobrir se porque estou meia dúzia de graus acima ou abaixo delas na escala da idiotice humana. E já nem me importo da conclusão, desde que, efectivamente, chegue a alguma.

quarta-feira, maio 14, 2008

Escrito nas estrelas

Uma seguradora inglesa analisou mais de 700.000 sinistros ocorridos num período de cinco anos e chegou à conclusão que existe uma forte ligação entre o signo dos condutores e a probabilidade de se envolverem num acidente de viação.
Posto isto, o estudo conclui que os melhores condutores são as pessoas nascidas sob o signo de Sagitário (obrigada, obrigada, obrigada!) e Escorpião, facto que encontra explicação nas características-chave de determinação e alegria que marcam estes signos. Registou-se um empate neste primeiro lugar. Em terceiro surgem os nativos de Balança, com a sua tendência para o equilíbrio e a diplomacia a culminarem numa condução segura.
Os nascidos sob o signo de Carneiro são os piores condutores, contribuindo para quase nove por cento dos acidentes rodoviários. Gémeos e Touro classificaram-se logo a seguir como os signos mais perigosos ao volante.
E vocês, amiguinhos, de que signo são? ;)

terça-feira, maio 06, 2008

O som do desconhecido

Quando penso nas (muitas) maravilhas da infância, há uma que me salta sempre à memória com o sabor da nostalgia: a de ouvir e cantar músicas em inglês sem fazer a mínima ideia do que aqueles sons queriam dizer. Podia até não se dizer nada de jeito (eu, certamente, não dizia), mas para mim o som é infinitamente superior ao sentido.
E, nas canções, ainda hoje me esforço por não prestar atenção à letra. Quando o faço, as músicas, simultaneamente, ganham sentido e perdem todo o sentido.

sexta-feira, maio 02, 2008

Quem é que o Google pensa que é?!

Fico possessa quando, diante de uma palavra mal digitada, o Google me pergunta: “Será que quis dizer: sociedade lomográfica ?”. Vejam só a lata! O raio de um programa informático, a dizer que eu errei! E ainda por cima, a dizê-lo num tom superior, sugerindo logo uma correcção, do alto da sua arrogância! Invariavelmente, respondo-lhe: “Não, eu quis mesmo dizer ‘socidadae lomográfica’, tu é que és burro e não percebeste”. E só depois me ocorre que ele não me ouve…