quarta-feira, fevereiro 28, 2007

E se eu voltasse a ter dez anos?

Eu iria...
Saltar à corda todos os dias, andar sempre com a boca lambuzada de tulicreme, roubar um beijo àquele colega giro.
Não necessariamente por esta ordem.

[O fim-de-semana foi fantástico, sim, obrigada! :) Regressei no domingo à noite, mas entretanto já fiz o plano de uma revista, já organizei as coisas para outra, já escrevi a página de um jornal e já fui a Madrid e voltei. Ai, o tempo, o tempo...]

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

A inveja é uma coisa muito feia, mas, desta vez, vá, estejam à vontade. Eu compreendo! :)

Logo à noite sigo com a minha melhor amiga rumo ao Algarve para três dias inteirinhos só para nós num SPA. Sem pensarmos em planos de revistas, em reuniões, em temas, em textos, em revisões, em prints, em ozalides, em brindes, em encartes, em gráficas... Ela, ainda, sem pensar em marido e em filhos. Só para nos mimarmos e para pormos a conversa em dia. Nós merecemos :)


quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Dos turn-off

Independentemente do grau de entusiasmo que um homem desperte em mim, há determinadas coisas que funcionam como um autêntico balde de água fria. Por exemplo, um “prontos” ou um “houveram” no discurso oral, os erros ortográficos nas sms ou nos e-mails, bem como todas as palavras escritas com “k”, “x” e outras imbecilidades que me tiram do sério.
Às vezes a sensação chega a ser física. Estamos muito bem, na conversa, e tal, e de repente, pimba!, parece que me acertam um murro em cheio no estômago. Se, até então, o espécime me parecia mesmo valer a pena, estremeço, mas ainda me esforço por continuar, na esperança de que a coisa tenha sido uma vez sem exemplo. Mas à segunda, já não dá. É mais forte do que eu: por mais bonito, interessante, cheio de estilo e personalidade que o tipo for, o botãozinho da minha libido fica definitivamente no “off”.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Das mudanças

Mudei de trabalho. De local de trabalho, não de profissão. Quer dizer, nem sequer mudei bem de local, ou melhor, sim, mudei de sala. Bom, mudei de revista, essa é que é essa! Foi uma decisão minha, bastante amadurecida e pensada, pelo que estou feliz. Adoro de paixão a minha “bebé” e as minhas coleguinhas, e tudo e tudo, mas estava um bocado cansada. Já lá iam quatro anos… Nunca trabalhei tanto tempo no mesmo sítio! Mudar é bom. Claro que há pessoas que custa deixar, mas, no geral, fico sempre tão entusiasmada com um novo projecto (e, desta vez, vieram logo em trio!) que ultrapasso a nostalgia com facilidade. E as minhas meninas estão logo ali, ao fundo do corredor :)
Ainda assim, se um dia destes me virem a coçar os tomates, ou qualquer coisa parecida, não estranhem. É que, para além do facto já mencionado nestas páginas de já só me “restarem” amigos do sexo masculino, esta mudança de trabalho trouxe-me de regresso a um mundo de homens. Deixei as princesas e juntei-me aos ogres! Dêem-me mais umas semaninhas, e vão ver como já não consigo escrever um post sem um “f***-se” em cada frase. [Miúdos, vocês sabem que eu vos adoro, certo? :)*]

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

O dia 14 de Fevereiro...

... será sempre especial para mim. Não por ser dia de São Valentim, que isso diz-me pouco ou nada, mas porque foi o dia em que tomei a decisão que mudou o meu “eu”. Na altura não o sabia, claro, mas 14 de Fevereiro foi o dia que me ensinou a confiar sempre nos meus instintos. Aprendi, no dia 14 de Fevereiro (embora só entendesse a lição alguns 14 de Fevereiro depois), que é muito perigoso dizer “sim” quando todos os filamentos da tua alma gritam “não”. Aprendi, no dia 14 de Fevereiro, que calar esses gritos da alma pode pôr em causa a tua sobrevivência. E esse ensinamento fez de mim uma pessoa melhor. Tomar aquela decisão naquele dia 14 de Fevereiro foi o caminho que eu escolhi para chegar onde estou. E, por isso, será sempre um dia especial.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Do referendo*

Eu voto sim, claro. Não o faço de ânimo leve, mas faço-o com a total convicção de que é a única escolha possível.
Definitivamente, sim, claro. E, tendo em conta as barbaridades que tenho ouvido da boca de algumas pessoas, é com retroactivos, ó faxavôr.

*Eu não pretendia falar neste assunto. Já há “ruído” que chegue a circular por aí. Mas, acreditem ou não (a mim ainda me custa a acreditar), há quem se dê ao trabalho de me enviar 18 e-mails (sim, 18, leram bem) a insinuar que eu não tenho coragem “de assumir uma posição pública” (pública?! pública?!). Ó meus amigozz… Eu confesso que às vezes me custa assumir que gosto mais de Weetabix que de Kellogs Special K, ou que, apesar das figuras tristes no sofá da Oprah, continuo a achar o Tom Cruise um gato. Agora, ter dificuldades em assumir que vou votar sim no referendo à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado? Ora, tenham dó!